sexta-feira, 21 de março de 2008

Hoje

Para um dia desses que a gente começa mal, até que hoje fez molde pra chave e não economizou em ouro. Quando Carlin se referiu aos dias me confundiu. Eu achando que o porteiro da noite também perdia a noção do limite entre essas coisas. Não. Ele tá todo dia entre o hoje e o amanhã. Precisa se colocar verdadeiramente frente aos conceitos.

Todo mundo achou uma maravilha quando se avistou um lugar aberto. Comida! Povo faminto, ávido por qualquer mastigável que se apresentasse. Cada um na sua, muitas, muitas diferenças. Em comum, a fome e a esperança acompanhada de uma certa dúvida. A pizza pedida na quinta, chegou na sexta. Os garçons, de certo entediados até então, uma vez animados não falharam. Muito ouviram dentre gemidos e lamúrias dos estômagos a roncar. Depois retrucaram. Demorou, mas valeu a pena? Está gostosa a pizza? O silêncio foi a resposta exata.

Amigos do início ao fim. Bom pra eles nos verem, bom para nós gostarmos e fazermos parte de um sucesso incontestável. Uma festa inegavelmente delixious. A bilheteria fica aberta até que horas?

A imprensa também tropeça. A fila maltrata, mas redime.

Alguns mudaram seus planos. Um feriado prolongado. Felizes dos estudantes! Todos os acasos se esbarrando. Oi, eu vim.

Vim, fui e fiquei. Tive com os meus, aceitei os seus e assim fizemos de uma noite-dia história na vida de uma meia dúzia.





Um comentário:

Anônimo disse...

Já era Sexta-Feira da Paixão e eu nem me dei conta e comi calabresa. Mas Deus viu que não foi por querer, né?