Vivida a experiência do acontecimento repetido, o instante exato do clímax no 'toda vez' ocorre com a constatação. A mente que a opera pode ter infinitas identidades. Algumas, certamente, afeitas ao exagero, mas nada que se constitua um 'todas', por exemplo .
Normalmente o 'toda vez' aparece como um tapa. Pôxa, toda vez ! Mistura desejo e sabedoria. Confunde, e talvez por isso haja, em geral, um certo respeito à expressão. Paira o receio do equívoco, da permanência das influências, de si mesmo. Quero eu convencer-me de algo?
Na verdade, o 'toda vez' é um processo que vai dar lá em algum conhecimento. Tenha o fato da constatação fundamentos da natureza que for, algo permanece. Toda vez. O que se faz com isso é o que é. Pois sabemos que um círculo termina aonde começa, mas e se a certeza for uma coisa quadrada?