"Nesta fonte está escondida
O segredo desta vida
Ainda que seja de noite"
Raul Seixas
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Desta fonte que bebemos,
A nascente desconhecemos.
E os tantos que dela se fartam,
O fazem por ilusão.
O mistério desta água,
Motor secreto e latente,
Rega a todos em esperança.
Se faz pai da humanidade,
Princípio ativo, calamidade.
Venham todos para o circo do prazer!
Aquele que se sentir ofendido,
Que tenha seu ingresso devolvido.
Fosse tão simples,
Restaria dar adeus à memória
Pois esta, na busca da história,
Vendeu-se por sonhos
E pensou conquistar nova consciência.
Se esta vida, por clemência,
Reconstrói o sujeito,
Espere esquecer-se.
E ao atravessar-lhe o caminho,
Em calma e sozinho,
Este outro lhe há de escapar.
Entre dúvidas assombrosas
E negações impiedosas
Esconde-se o mistério da fonte.
Um olho no mundo.
Coração profundo.
O futuro será feliz
Quando vir o passado por um triz.
A sede.
O ciclo.
O amor.
A fonte fez nascente nos olhos da tristeza
A procurar novos amores.
A nascente desconhecemos.
E os tantos que dela se fartam,
O fazem por ilusão.
O mistério desta água,
Motor secreto e latente,
Rega a todos em esperança.
Se faz pai da humanidade,
Princípio ativo, calamidade.
Venham todos para o circo do prazer!
Aquele que se sentir ofendido,
Que tenha seu ingresso devolvido.
Fosse tão simples,
Restaria dar adeus à memória
Pois esta, na busca da história,
Vendeu-se por sonhos
E pensou conquistar nova consciência.
Se esta vida, por clemência,
Reconstrói o sujeito,
Espere esquecer-se.
E ao atravessar-lhe o caminho,
Em calma e sozinho,
Este outro lhe há de escapar.
Entre dúvidas assombrosas
E negações impiedosas
Esconde-se o mistério da fonte.
Um olho no mundo.
Coração profundo.
O futuro será feliz
Quando vir o passado por um triz.
A sede.
O ciclo.
O amor.
A fonte fez nascente nos olhos da tristeza
A procurar novos amores.
E renovar eternos dissabores.
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LB em 19 de maio de 2006
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LB em 19 de maio de 2006
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