segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Inocência
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
O Segredo de Brad
É sempre igual. Começa assim...
Mas não dá muito tempo e a história vira outra...
O cara é tão bom, que mesmo quando ele dá bolo nas gatinhas, elas não querem acreditar no abandono.
Mas Brad tem um segredo que o torna especial...
Brad tem um duplicador de imagem!!!
Calma, Brad. Sei muita coisa não. Só me falaram que...
Meu, deus Brad! Essa quase pegou a minha orelha. Se acalme, por favor...
É gente... o segredo de Brad vai ficar pro próximo blog.
Calma, leitor! Não me xingue!! Sou uma mera mensageira...
Ai, ai... Da arte pop de viver perigosamente na virtualidade...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Dia dos Revoltados
Hoje é o dia dos indignados. Se você está realmente puto-da-vida, mas não tem um motivo especificamente que valha a revolta, adote o seu. Seguem algumas dicas:
Logo pela manhã, uma meia dúzia de desgraçados resolveu pentelhar a galera do Cordão do Bola Preta. Puxa, vida! São 366 dias nesse ano bisexto de 2008, tinham que esculhambar às vésperas do carnaval? Tudo bem que 2 milhões de reais é uma bela duma dívida, mas ela num apareceu de um dia para o outro. Aí o presidente fala em sabotagem. Não sei... Mas sabotador é assim, quanto mais a gente se “top top”, mais eles gozam.
Mas eu senti o amargo da revolta foi na torcida do Tropa de Elite. É nessas horas que vagabundo se enche e diz: 'Por que não colocaram ele? Tinha muito mais chance!' Precisa mesmo responder??? Fala sério...
Foto 1: Aluizio FreireFoto 2: divulgação do filme
sábado, 19 de janeiro de 2008
Lenda Viva
Nada pior do que a véspera da folga. Quando a hora do descanso chega é porque relamente estamos precisando. Os instantes caminham de trás pra frente em direção ao último minuto de resistência. Mas tudo começa quando é preciso abrir os olhos e levantar. Sim, levantar.
Nasce, sobrevivente, esse dia medonho. Alma rebelde, suja e maldita. É... ontem foi longe demais. Quase no limite, o corpo protesta. Tenho que obedecer. Sem ele não saio daqui. Dou-lhe dez minutos de cama, cinco deitada, cinco sentada. Respiro profundo.
Inevitavelmente ganho as ruas. Nessas horas os óculos escuros são essenciais. Penso que podia ser pior minha existência sem eles. Sorrio iludida. O raciocínio não presta nem pra atravessar uma rua. Conto com a sorte.
Alcanço o ponto de ônibus e me encaixo no banco entre dois velhinhos. Um sai. Às vezes me acho assustadora, tenho a impressão que afugento pessoas. Bobagem. Malucos eu atraio. E velhinhas simpáticas florescem em pedras portuguesas que é uma beleza:
- Está muito calor. Você também está sentindo?
- Ah, sim. Está muito abafado - respondo.
Penso que aquela pergunta poderia ter saído de uma mente quase culpada pela menopausa. Depois penso que não. Ela acordou querendo papo, isso sim. Eu ainda estou dormindo, esperando sentada que alguma nave espacial me tire daqui. De repente, passa desfilando frente à nós duas uma mulher. Do alto de sua imensa bizarrice, o lourão carcumido trajava oncinha e exibia grandes porções de sua carne.
- Esta moça, coitada. Ela deve ter algum problema. Eu a conheço de vista.
- É... eu também - arrisquei.
Contos do inimaginável túnel do tempo da vida... Teve um tempo em que Paloma, Fernandinha e eu fazíamos umas noitadas estranhíssimas em que caminhávamos boa parte da orla de São Francisco e Charitas. Numa dessas foi em que vi uma das cenas mais assustadoras da minha vida a poucos passos de distância. Local frequentado por seres fora do mapeamento biológico da existência, o The Best é uma casa de jogos com aquelas maquininhas hablantes além das micro-mesas de sinuca. Passávamos à frente da porta.
Eis que surge um homem lá de dentro trazendo uma coisa loura esperneante agarrada pelo braço. Fosse ela um desenho de história em quadrinho, veríamos caveira, tralha e riscos saindo de sua boca. A realidade sonora, no entanto, transformou a cena no centro das atenções rapidamente. Exposta ao ridículo, a descontrolada foi lançada pra fora pelo homem. Por um instante, a rua ficou perigosa.
Mesmo sem se lembrar do Cazuza, aquele restinho humano declarou em atitude que não poderia causar mal algum, a não ser a ele mesmo. Raivosa e sem dignindade, a louca não hesitou: arriou as calças, mostrou o que ninguém queria ver e esparramou aquele mijo na calçada.
Era ela. Lenda viva em plena aparição. Hoje é dia! Mas, amanhã, estou certa, os fantasmas terão ido embora.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Tempos Azuis
Adoro a Revista Bravo. Cada vez que olho pra uma banca de jornal, é ela que me chama a atenção. Não só pelas imagens, que estão sempre impecavelmente selecionadas e impressas. É pegar rapidamente, ler as breves da capa e não precisa mais nada: eu levo. Fala do que eu gosto de forma saborosa. Mas quando sento pra lê-la é sempre a mesma coisa. A agenda cheia contra a minha revista preferida.
Capa do mês:
Henri Matisse's Nu bleu (IV), 1952.
Gouache on paper, cut and pasted, and charcoal on white paper
103 x 74 cm @ Musee Matisse, Nice-Cimiez
Fonte da imagem: http://www.artchive.com/