De que é feita senão de tempo?
Sutis passagens esculpidas
Comprimidas e esticadas em brumas e tensões.
Quanto já se terá vertido
Nos nós de tempestades,
Em ruas tão curtas quanto íngrimes?
Escoa nas entrelinhas do pensamento
Encara a temporalidade complexa
E constrói secretamente um castelo inacessível.
Aflige-se por um simbolismo
Que nunca lhe será cabível
Por isso não dorme, passeia, vagueia, procura.
sábado, 29 de janeiro de 2011
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